quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Unicef lança relatório sobre a situação dos adolescentes no Brasil

Unicef lança relatório sobre a situação dos adolescentes no Brasil


O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) lançou em 30 de novembro, em Brasília, o Relatório Situação da Adolescência Brasileira 2011 – O direito de ser adolescente: Oportunidade para reduzir vulnerabilidades e superar desigualdades”. O documento analisa a situação de meninas e meninos de 12 a 17 anos a partir da evolução de 10 indicadores entre 2004 e 2009. Traz também uma análise das políticas públicas desenvolvidas no Brasil e propõe ainda um conjunto de ações a serem tomadas para garantir a realização dos direitos de todos e de cada adolescente.

Vivem hoje no Brasil, segundo os dados, 21 milhões de meninos e meninas entre 12 e 18 anos (incompletos), o que equivale a 11% da população brasileira. As projeções demográficas mostram que o Brasil não voltará a ter uma participação percentual tão significativa dos adolescentes no total da população.

Ainda que esse fato represente uma grande oportunidade para o País, o preconceito faz com que esse grupo populacional seja visto como problema, criando barreiras para o desenvolvimento pleno do potencial desses meninos e meninas. O relatório alerta ainda que os adolescentes têm alguns de seus direitos mais violados do que outros grupos etários da população.

Dos 10 indicadores avaliados entre 2004 e 2009, oito registraram avanços, um deles (extrema pobreza) apresentou um ligeiro retrocesso e outro (homicídios) manteve-se estável em um patamar preocupante.

O indicador da extrema pobreza entre os adolescentes, por exemplo, registrou um pequeno aumento, enquanto a tendência na população geral é de queda. Isso significa que houve um aumento da representação dos adolescentes na população pobre.

No caso dos homicídios, em 2009, a taxa de mortalidade entre adolescentes de 15 a 19 anos era de 43,2 para cada grupo de 100 mil adolescentes, enquanto a média para a população como um todo era de 20 homicídios/100 mil. Já na educação, os indicadores apontam importantes avanços no período analisado, mas o Brasil ainda enfrenta desafios nessa área. Entre os adolescentes entre 15 e 17 anos de idade, 14,8% estão fora da escola, enquanto o percentual é de menos de 3% no grupo entre 6 e 14 anos de idade.


FONTE: Unicef

Anunciado o Ano da Infância e Adolescência Missionária no Brasil


Anunciado o Ano da Infância e Adolescência Missionária no Brasil


Durante a 16ª Assembleia de Coordenadores Estaduais da Infância e Adolescência Missionária (IAM) encontro que aconteceu entre os dias 8 e 11 de dezembro, na sede nacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM) em Brasília, o secretário nacional da Obra, padre André Luiz de Negreiros, anunciou o “Ano da Infância e Adolescência Missionária no Brasil”, evento comemorativo dos 170 anos de fundação da IAM em todo o mundo.

Os participantes do encontro, representantes de todos os estados do país, puderam sugerir materiais, diretrizes e dinâmicas de celebrações para a comemoração da data que tem início em 2013 e termina no ano seguinte. De acordo com as inúmeras sugestões, apareceram: elaboração de um livreto para a celebração do Ano da IAM no Brasil; criação de uma logomarca para a celebração; programar a comemoração em nível nacional; criar um cartaz; produzir um DVD com experiências e resgate histórico da Infância e Adolescência Missionária em material acessível às crianças, entre outros.

O secretário nacional da IAM elogiou as sugestões apresentadas. “As respostas foram muito positivas. Eles sugeriram materiais, diretrizes e até um manual para a celebração dos 170 anos. Tudo isso irá ser olhado com carinho e, a partir do ano que vem, já irá ser colocado em prática em minhas visitas aos estados”, garantiu padre André.

Padre André aproveitou para elogiar também a 16ª Assembleia anual da IAM. “Foi muito positiva, pois conseguimos alcançar nossos objetivos que foi escolher uma pessoa de cada macrorregião para me ajudar no acompanhamento dos estados e na elaboração de materiais da IAM; o envolvimento foi maior naquilo que foi pedido a eles no que diz respeito aos símbolos, comidas típicas de cada estado e na produção de material da Infância e Adolescência Missionária para as crianças que estão sendo alfabetizadas”, disse. 

Este ano, pela primeira vez, houve a presença da coordenação de Roraima. Os dois estados que não puderam participar: Paraná e Mato Grosso enviaram os materiais. Outro ponto positivo comemorado pelo secretário nacional da IAM. “Mesmo não estando aqui fisicamente, alguns estados participaram também. Enviaram relatório, prestação de contas, planejamento do ano seguinte; tudo isso facilitou os trabalhos para os próximos anos”, comemorou. Ele ainda apresentou suas expectativas para 2012. “O próximo ano será de muito trabalho. Percebi que minha agenda continua lotada para dá formações pelo Brasil. Este ano quero me doar produzindo novos materiais para que a IAM se sinta acompanhada por mim e pelas Pontifícias Obras Missionárias”, afirmou confiante o secretário.