quinta-feira, 18 de agosto de 2011

JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE- MADRID 2011


Leonardo Meira, da Redação, com jmj2011madrid.com (tradução de CN Notícias)

O hino da Jornada Mundial da Juventude, um dos símbolos mais característicos e marca sonora do evento, foi lançado na segunda-feira, 8, véspera da Festa da Virgem de Almudena, padroeira de Madri.
O título da música é Firmes en la fe (Firmes na fé, livre tradução). A interpretação ficou a cargo da Joven Orquesta de la Comunidad de Madrid (JORCAM, Orquestra Jovem de Madri, livre tradução) e do coro da Escolanía de El Escorial. Os dois grupos também participaram da gravação do hino, que será distribuído em CD a partir do próximo dia 19.

O hino foi gravado em três versões: uma litúrgica, outra instrumental para grandes coros, e uma versão popular com acompanhamento de guitarra. Um vídeo musical do hino, em versão multilíngue, será distribuído mais adiante.

Acesse
.: Versão pop do Hino da JMJ 2011
.: Versão instrumental do Hino da JMJ 2011
.: Versão litúrgica do Hino da JMJ 2011
.: Partitura, letra e acordes do Hino

A canção acompanhará os jovens na preparação e celebração da JMJ de Madri e baseia-se em um texto do Apóstolo São Paulo – "Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé" (Col 2, 7) – escolhido pelo Papa como tema da Jornada.

O hino possui sete estrofes. O refrão é:

Firmes en la fe, caminamos en Cristo,
Nuestro Amigo, nuestro Señor.
¡Gloria siempre a Él! ¡Gloria siempre a Él!
Caminamos en Cristo firmes en la fe.


Em livre tradução:

Firmes na fé, caminhamos em Cristo,
Nosso Amigo, nosso Senhor.
Glória para sempre a Ele! Glória para sempre a Ele!
Caminhamos em Cristo, firmes na fé.


O autor da letra é o coordenador geral da JMJ e bispo auxiliar de Madri, Dom César Franco. "As estrofes realçam a Humanidade santíssima de Cristo ao estilo da tradição mística espanhola e pretendem aproximá-la dos jovens", afirma.

O compositor de música religiosa, padre Enrique Vázquez, foi encarregado de colocar a letra em forma de música. Vázquez recordou que o processo de composição do hino teve como primeiro objetivo "uma melodia que ajudasse a entender o texto, cantá-lo e rezá-lo".

"As estrofes começam com um caráter mais lírico, que reflete o assombro, a admiração e o agradecimento diante da Pessoa e obra de nosso Redentor", complementa o sacerdote.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Urgente: fome na Somália mata mais de 29 mil crianças

A Agência Americana de Ajuda ao Desenvolvimento (USAID) informou nesta terça-feira, 3, que em três meses morreram de fome mais de 29 mil crianças menores de cinco anos na Somália. O país clama por ajudas da comunidade internacional.

Em audição no Congresso americano, a responsável da USAID, Nancy Lindborg, disse que os últimos 90 dias foram a pior crise humanitária no Chifre da África, e a situação está se agravando. Na Somália, “3,2 milhões de pessoas precisam de ajuda humanitária imediata”, declarou Nancy Lindborg.

Chris Coons, senador americano democrata, afirmou no Congresso que a situação afeta a nutrição de 12 milhões de pessoas na Somália, Etiópia, Quênia, Djibuti e outros países vizinhos do Chifre da África.

De acordo com as Nações Unidas, a fome propagou-se a três novas regiões na Somália, incluindo a capital, Mogadíscio. A Unidade de Análise da ONU para a Segurança Alimentar e Nutrição (FSNAU), referiu que também há crise de fome no assentamento de deslocados do corredor de Afgoye, na comunidade de deslocados de Mogadíscio, e nos distritos de Balaad e Adale, localizados na área de Middle Shabelle.

Até 409 mil somalis estão registrados na zona do corredor de Afgoye, o maior acampamento de deslocados do mundo, de acordo com a ONU.

A ONU informou que a situação é mais grave no sul da Somália porque a região é comandada por rebeldes islâmicos do grupo Al-Shabab, que impedem a atuação das agências humanitárias.

A crise de fome ocorre quando dois adultos ou quatro crianças por grupo de 10 mil pessoas morrem de fome a cada dia e 30% das crianças são seriamente desnutridas.

A atual seca, uma das maiores dos últimos 50 anos, levou dezenas de milhares de somalis a tentar fugir para o Quênia e Etiópia.

Informações: Rádio Vaticano